quarta-feira, 28 de junho de 2017

QUANTO VALE UM SACERDOTE?



QUANTO VALE UM SACERDOTE?
Vós que fostes escolhidos para o dom sacerdotal, com certeza soubesses da sua importância maior entre o Céu e a Terra, honra sua Missão de mostrar aos homens a grandeza da Fé em Jesus Cristo Nosso Senhor levando a LUZ do Seu evangelho...


IMPOSIÇÃO DAS BATINAS




Imposição de Batinas - IVE Brasil

"Este traje nobre e distinto, que é imagem da túnica de Cristo e sinal resplandecente da veste interior da Graça". (São João XXIII).
O negrume da Batina é uma fortíssima admoestação de renúncias, de afastamento das pompas do mundo, da precariedade das coisas terrenas do despojamento do homem velho - do homem do pecado (Cf. Ef 4,22)

Instituto do Verbo Encarnado 


domingo, 25 de junho de 2017

"Hallelujah" - Igreja de São Pedro do Mar, Quarteira



Publicado a 29/03/2016
"Hallelujah" - Igreja de São Pedro do Mar, Quarteira;
Sexta-feira Santa, 25 de Março de 2016.
Final da Via Sacra - Jovens da Paróquia de Quarteira.
Solista: Lígia Pereira.

domingo, 18 de junho de 2017

Maria, Mulher Eucarística

Mãe da eucaristia
Os fiéis são convidados a valorizar e aprofundar o sacramento da Eucaristia, tendo em vista sua importância na vida da Igreja. A Eucaristia é o centro e a raiz de toda a comunidade cristã, a fonte e ápice da existência cristã e de toda a evangelização.
A Eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, ou seja, o próprio Jesus Cristo, morto e ressuscitado. É “o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar pelos séculos, até seu retorno, o sacrifício da cruz, confiando assim à sua Igreja o memorial de sua morte e ressurreição. É o sinal de unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, no qual se recebe Cristo, a alma é coberta de graça e é dado o penhor da vida eterna” (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, no. 271).
Os fiéis devem participar ativamente da Eucaristia e redescobrir seu valor na escola de Maria, a mulher eucarística. “Se quisermos redescobrir toda a riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja” (João Paulo II. Ecclesia de Eucharistia, no. 53).

MARIA E A EUCARISTIA
Os documentos eclesiásticos e a teologia têm abordado a relação entre Maria e a Eucaristia, utilizando dados da fé cristã e do culto marial. Há fecundos e sugestivos textos que aparecem na tradição da Igreja e outros que são publicados hoje.
O Papa João Paulo II, de saudosa memória, entregou-nos a bela Carta Encíclica: “Ecclesia de Eucharistia”, em que aborda Eucaristia e sua relação com a Igreja. Para ele, a Igreja vive da Eucaristia, o sacramento por excelência, que está colocado no centro de sua vida. Presença salvífica de Jesus Cristo, a Eucaristia é o alimento espiritual da Igreja. Ela é o que de mais precioso pode ter a Igreja em sua história. Por isso, a comunidade cristã sempre reservou a cuidadosa atenção para com este legado de Cristo.
No capítulo VI da Carta Encíclica, o Pontífice reflete sobre a temática de Maria e a Eucaristia. De acordo com suas reflexões, Nossa Senhora pode guiar os cristãos para o sacramento da Eucaristia porque tem uma profunda ligação com ele.
O Papa afirma que, na narração da instituição da Eucaristia, não se menciona a presença da Mãe de Jesus, mas sim no Cenáculo, com os apóstolos e os discípulos (At 1,12-14). A partir daí, conclui que ela também não podia deixar de estar presente nas celebrações eucarísticas dos fiéis da primeira geração cristã.

ATITUDE INTERIOR DE MARIA
A relação de Maria com o mistério da Eucaristia está baseada fundamentalmente na sua atitude interior. “Para além de sua participação no banquete eucarístico, pode-se delinear a relação de Maria com a Eucaristia a partir da sua atitude interior. Maria é a mulher ‘eucarística’ na totalidade da sua vida. A Igreja, vendo em Maria o seu modelo, é chamada a imitá-la também na sua relação com este mistério santíssimo” (Ecclesia de Eucharistia, no. 53).
Olhando para a Virgem de Nazaré como exemplo, os devotos são conclamados a meditar e a descobrir sua maneira de relação com o mistério da Eucaristia. Esta relação deve ser bem original, criando e aprofundando um vínculo pessoal e comunitário com Jesus presente na Eucaristia, com seu corpo e seu sangue.
Na sua relação com a Eucaristia, a atitude adequada dos cristãos é aquela de Maria: total abandono ao Senhor. “Se a Eucaristia é um mistério de fé que excede tanto a nossa inteligência que nos obriga ao mais puro abandono à Palavra de Deus, ninguém melhor do que Maria pode servir-nos de apoio de guia nesta atitude de abandono” (Ecclesia de Eucharistia, no. 54).
A atitude de abandono de Maria é evidenciada pela passagem das bodas de Caná (Jo 2,1-12). Nesta cena evangélica os cristãos acolhem o convite que a Mãe de Jesus os faz para obedeceram a seu Filho sem hesitação “Fazei o que ele vos disser” (Jo 2,5). Eles celebram a Eucaristia porque cumprem um mandado de Jesus: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19).

FÉ EUCARÍSTICA
A Mãe de Deus praticou a fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a encarnação do Verbo de Deus. Diante da proposta de Deus para ser a Mãe do Salvador, ela acreditou inteiramente em Deus e deu sua resposta de generosa aceitação, tal como narra a anunciação (Lc 1,26-38). Há “uma profunda analogia entre o fiat pronunciado por Maria, em resposta às palavras do Anjo, e o amém que cada fiel pronuncia quando recebe o corpo do Senhor. A Maria foi-lhe pedido para acreditar que Aquele que ela concebia ‘por obra do Espírito Santo’ era o ‘Filho de Deus’ (cf. Lc 1,30-35). Dando continuidade à fé da Virgem Santa, no mistério eucarístico é-nos pedido para crer que aquele mesmo Jesus, Filho de Deus e Filho de Maria, torna-se presente nos sinais do pão e do vinho com todo o ser humano-divino” (Ecclesia de Eucharistia, no. 55).
Ao aceitar ser a Mãe do Salvador, ela se tornou o primeiro sacrário eucarístico da história. É significativa a cena da visitação (Lc 1,36-45). “Maria, quando leva no seu ventre o Verbo encarnado, de certo modo ela serve de ‘sacrário’ - o primeiro ‘sacrário’ da história -, para que o Filho de Deus, que, ainda invisível aos olhos dos homens, se preste à adoração de Isabel, como que ‘irradiando a luz através dos olhos e da voz de Maria” (Ecclesia de Eucharistia, no. 55). As pessoas de fé são chamadas a contemplar e adorar e testemunhar o Cristo presente na Eucaristia e nos sacrários das igrejas.

DIMENSÃO SACRIFICAL
A Eucaristia torna presente e atual o sacrifício que Jesus Cristo ofereceu ao Pai na cruz, uma vez por todas, em favor da humanidade. A dimensão sacrifical da Eucaristia e a sua relação com a Mãe de Jesus acontecem ao longo de todo a sua existência.
Maria viveu a dimensão sacrifical do mistério eucarístico, desde a anunciação até o calvário. Associada a Jesus, ela o ofereceu na apresentação no templo de Jerusalém (Lc 2,25-45) e no calvário (Jo 19,25-27), oferecendo-se, ao mesmo tempo, a si mesma.
Em cada eucaristia, Jesus Cristo, vivo e ressuscitado, dá aos cristãos a Virgem Maria. “Viver o memorial de Cristo na Eucaristia implica também receber continuamente este dom” (Ecclesia de Eucharistia, no. 57). A Mãe de Deus faz parte dos dons que eles receberam de Jesus na cruz.
Tem perspectiva eucarística o Magnificat (Lc 1,46-55). É o que refere o Papa ao afirmar que, na “Eucaristia, a Igreja une-se plenamente a Cristo e ao seu sacrifício, com o mesmo espírito de Maria” (Ecclesia de Eucharistia, no. 58). 
Como o cântico de Maria, a Eucaristia é também louvor e ação de graças. Os cristãos recebem o dom da Eucaristia, para que a sua vida seja toda ela um hino de louvor e de gratidão a Deus, à semelhança da Mãe de Jesus em seu cântico.

Via A12
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